Meus mestres queridos Jack Kerouac e Allen Ginsberg...
Me sinto sim, nesse começo de noite angustiado, acho porque pensei na minha vida, acho porque pensei na minha morte.
Busco agora os subterrâneos, as áreas tranquilas,os recantos possíveis e impossíveis de minha própria criatura.
Mas se eu tivesse hoje olhado para o mar, tocado mesmos que de leve nos cubos do sal, nas minúsculas partículas de cloreto de sódio dissolvidas na vida da água, na vida dos peixes...
Agora vejo o céu e as miriádes de estrelas, absorvo uma por uma, vou de pólo à pólo roçando nas pontas dessas estrelas e roço meu rosto, e roço teu rosto e o rosto da eternidade. Agora toco na eternidade sem querer compreende-lá.
A agora se foi a angustia, o medo e o desânimo.
Agora posso dizer que voltei a ser gente, criatura, pedaço de sol, sol inteiro...
EDU PLANCHÊZ
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