03/10/2008
(eu glad e gabi no mercadão de floripa)
CARA DE BUGRE
Um poema feito de quase tudo q dá prazer
se derrete sob os anéis de teu umbigo
Amada de qualquer pátria,
sou rude, cara de bugre, sujeito estranho de mãos mágicas
Andei por tua cidade em busca de olhares profundos,
de camas apimentadas
sou apenas um simples Voluntário da Pátria
emergido nas águas da intensidade,
carente profissional extremo
Beijos de língua, beijos de raios ultra violetas,
beijos de substâncias aromáticas, de frutas que espetam,
de folhas alucinógenas
Sou apenas uma serpente ( eu e Betina )
transfigurando a noite de teu corpo subtropical
Para você aponto 21 dedos.
EDU PLANCHÊZ
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