24/11/2008



O poeta um pouco triste,
refletindo sobre a condição humana,
a vida e a morte, o tempo passando,
os amores e os desamores...
sem o toque primal da espiritualidade
de nada vale continuar realizando
coisas sobre os carvões da terra.

Sem as notas da canção maior nem se quer consigo dormir.
As minhas dores,
as dores do mundo,as dores dos metais
e dos elementos que compõe o restante das coisas.

Arrasto minha cauda de fogo pelas salas e quartos
e sento-me sobre os tonéis que guardam
o montante dos dias e das noites e clamo transmutação.

Não sei se acordo inseto, inseto Franz Kafka...
e saio por ai tecendo novas histórias de amores divididos,
de canções estonteantes que espalho sobre o cabo de sol
que nos levará para a sempre primavera.

Mas é tanta beleza...
acho q nenhuma cultura está preparada
para receber tal dádiva.
Mas é tanta beleza...

EDU PLANCHÊZ

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo!...