08/11/2008



Meu perigo diário, acordei inda pouco com Marilza fazendo Daimoku, um dia brilhante sustenta essa manhã e eu não quero falar sobre politica. Revendo as borboletas da setentrional Amazônia também quero torcer o arco da história para que outros, os atuais e os vindouros conquistem as novas ruas e respirem um melhor oxigênio. Tudo flutua no que penso e no que ainda não penso. A nova humanidade nasce dentro de mim, dentro de você, dentro dele; pelos moínhos de Atlânta, pelas carcomidas vielas da Lapas, nos arquedutos do presente passado. Vale dizer que o Rio de Janeiro continua uma cidade magnífica, com seus mares arrasadores céus, com suas pessoas falantes. Eu sou uma dessas pessoas, e estico o pescoço para ver o navio que aponta no horizonte, e abro os braços no meio da rua planetária, e abro os átrios para o sangue da novidade correr.

EDU PLANCHÊZ

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