17/12/2008

Gente estou ouvindo chorando essa música há 4 dias sem parar...

Canta: JESSÉ



...O Ilusionista...( calinhos vergueiro/petrolino)

http://www.inesqueciveljesse.com/oilusionista.htm

Realejos vão tocando no meu coração
Uma cigana dança no meu pensamento
De saia rodada pelo cata-vento da imaginação


Traz nos olhos a ressaca dos grandes amores
Canta aquela valsa dos patinadores
Como se cantava na outra canção


Quem será misterioso bailarino
A girar o leme do nosso destino
A jogar palavras loucas pelo ar
E todos param sem saber
A saudação que vem dizer esse ilusionista...


Agora que todos valsam juntos nesta pista
Cavalheiros, damas e gentis coristas
Moças liberadas e viris machistas
Loucos de paixão


Tragam bandas e retretas e fogos de vista
Pastoris, cirandas, meninas bonitas
Pra este grande artista que é meu coração

14/12/2008



TIM MAIA
cantando Carlos Dafé

12/12/2008



(SANDRA GREGO canta "Cidade dos novos amantes" de Edu Planchêz)


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EDU PLANCHÊZ x SILVIA PIAF

- Silvia - Podemos ficar felizes com a jornada do amor, mesmo sem nunca chegar ao final da viagem (mauro muller) diz (17:32):
oi du
- Silvia -:
até q efim...
- Silvia - :
rsrs
- Silvia - :
como vc está??
-edu diz:
bem
-Edu:
acabei de ver-te no teu blog
- Silvia -:

- Silvia -:
pois é criei coragem e fiz..
- Silvia -:
coloquei algumas q sairam fresquinha essa semana.. rsrs
- Silvia -:
queria t mostrar
Edu:
mostre

Edu:
vou lá gozar
- Silvia -:
rsrs
Edu :
entrei
- Silvia -:
huuuuum.. delícia...

aaah
Edu:
lágrimas rolam nos seios da minha face...
- Silvia -:
naum gostou?
- Silvia -:
tá, errado?
- Silvia -:

Edu diz:
rolam rios de perfumes por dentro de nossos ventres
edu:

- Silvia -:
uahuahuha
Edu:
só olhei
- Silvia - :

Edu:
vou ler tudo com atenção
- Silvia -:

Edu:vc escreveu lá: ( um fragmento)
"hoje vi
um anjo suicida
o fogo em suas asas"


- Silvia -:
é..

lembra do filme cidade dos anjos?
Edu:
inspiradíssima
Edu:
sim
- Silvia -:
só q ele se joga do predio..
- Silvia -:
o meu naum..
Edu:
nem deve
- Silvia - :
ele vai se queimando enquanto possue ela..
- Silvia - :

Edu:
morrer somente de amor
edu:
mulher apaixonada
de Curitiba
Edu:
Suicidios em mares de flores
Edu:
Em taças de leite
Edu: brancas nuvens de vida
- Silvia - :
prefiro suicidio de beijos
de amores..
do teu cheiro...
do teu suor...

ah...

a imaginação tá fértil...

deixa quieto... rsrs

naum posso ficar pensando nele.. é pecado.. ele ja tem outra.
Edu:
todos temos outros e outras
Edu:
somos multiplos
Edu:
pecado é dormir sem orgasmos
- Silvia -:
é.. mas ele tá casado.. ela ta gravida.. trabalha na mesma empresa q eu.. a sorte é q ele mora em joinville.. rsrs
- Silvia -:
ah isso é pecado mesmo.. rsrs
Edu:
pecado é chupar o dedo e não o pirulito
- Silvia -:
depende do pirulito..
- Silvia -:
rsrs
Edu:
pois é
Edu:
se for de morango com creme...
- Silvia -:
leite condensado..
Edu:
leite espermatosado
- Silvia -:
uahuahuahuah..
Edu:
esse é o mais doce
- Silvia - :
as vezes naum..
- Silvia - :
rsrs
Edu diz:
é, depende
- Silvia -:
do q o homem come durante o dia..
Edu:
da qualidade da alma
Edu:
o q ele tem q comer, uvas e pimenta?
Edu:
as mulheres tb tem sabores
- Silvia -:
só naum comer muita coisa acida..
- Silvia -:
é eu sei.. rsrs..
- Silvia -:

- Silvia -:
du.. já volto..

rapidinho..

Edu:
é plena conhecedora do assunto
Edu:
ok

Edu:
já falo
- Silvia -:
ok
Edu:
tô aqui fazendo feijão
- Silvia -:
rsrs
Edu:
sou o cozinheiro
- Silvia - :
a essas horas?
Edu:
n tenho hora
Edu:
aliás, tem todas as horas
Edu:
tenho
- Silvia -:
rsrs
Edu:
meu relógio e bad
Edu:
é
- Silvia -:
alias.. q relógio??
- Silvia -:
rsrs
Edu:
meu pinto é um relógio desenhado por Salvador Dali
Edu:
juro
Edu:
antes mesmo d'eu nascer ele já havia o desenhado
- Silvia -:
rsrs
Edu:
tá rindo
Edu:
falo sério
- Silvia -:
só uma risadinha d leve..
Edu:
achei um porter de Salvador Dali no lixo
Edu:
uma rosa vermelha flutuando sobre o deserto
Edu::o mestre dos relógios moles era foda
- Silvia -:
rsrs
Edu:
gosto dele?
Edu:
gosta?
- Silvia - :
naum faz meu tipo.. rsrs
Edu:
então n gosta de mim
Edu:
sou discípulo número um dele
- Silvia -:
rsrs..

é diferente né..
Edu:
só gosto de loucos
Edu:
pessoas comuns ignoro
- Silvia -:
e eu sou??
Edu:
uma louca linda
- Silvia -:

Edu:
( mentira, gosto de todos)
- Silvia -:

Edu:
mas dou preferencia aos ultra sensoriais
Edu :
os q buscam naves no céu e na terra
Edu:
nos q vivem mergulhados em vulcões
Edu:
nos ilimitados
- Silvia-:
realmente são os melhores..
Edu:
esses são meus pares
- Silvia -:

Edu:
por ti abro essa janela e ouço John Lennon de joelhos
- Silvia -:

Edu:
queriar estar além da vida e da morte, queria servir-te um drink especial agora
- Silvia -:
e o q teria nesse drink?
Edu:
o q desejar
Edu:
o q mais gosta
Edu:
tudo q pensares
- Silvia -:
frutas vermelhas..
Edu:
vermelhas e tensas
- Silvia -:
du.. eu vou ter q sair..

se der daki a pouco eu volto..



problemas..
- Silvia -:
beijos
- Silvia -:
se cuida
Edu:
beijos
Edu:
nos falemos sempre
Edu:
escritora




UM ESBOÇO DO NADA

Yukio Mishima




A 25 de Novembro de 1970, o mundo era surpreendido com a notícia e as imagens do suicídio ritual do escritor Yukio Mishima (nascido em 1925 como o nome de Hiraoka Kimitake). Mishima, um dos mais notáveis escritores japoneses do pós-guerra, desenvolvera durante um quarto de século uma prolífica actividade como romancista, dramaturgo, actor e realizador de cinema, e assumira-se como uma das vozes mais críticas da modernização acelerada do Japão, que se tornara particularmente notória durante os anos sessenta. O seu suicídio foi uma forma de protestar contra aquilo que ele considerava a descaracterização da milenar civilização nipónica.
(prefácil q escrevi para o livro TAQUARA de João Possidônio Jr que o autor rejeitou, segundo Josie, dizendo que era muito intelectual, complexo. Que pena, escreví com tanta alma!)


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“QUANDO VOLTO, NÃO TENHO MAIS OS MEUS BRINQUEDOS, VILMENTE ROUBADOS POR DUENDES ENGRAVATADOS QUE NEM AO MENOS A PORTA FECHARAM...”

“O limite dos meus sonhos sou eu mesmo.” Vocifera o poeta, o homem e a voz que esse homem arranca das palavras tijolos do tempo vivido por ele mesmo. Encontrei esse poeta emergido na neblina das inspirações, nas entranhas da noite de todas as palavras, nas folhas dos cadernos, nas taboas nada redondas daqueles dias.
“Hoje, eu percebo quantas cercas ainda existem no mundo, feitas não de taquara, mas com os meus limites e medos.” Suas palavras sustentam a premissa que seu tempo é hoje, que as luzes das lembranças passadas se multiplicam pelos cendeiros do vindouro onde habita as novas descobertas.
“No futuro, enxergaremos o passado como uma única peça...” nele haverá apenas personagens e astros espetados num bolo ou numa cebola, mas acabo de lembrar que a cebola é composta de várias camadas e que um bolo pode ser repartido em múltiplos nacos. No fundo essa peça única, se olharmos bem de perto é como um formigueiro, cheia de seres agora microscópios que sob o observar de uma boa lente revela o tem que ser revelado.
” Assim, as imagens das ruas descalças ficam como fotografias no painel iluminado das minhas memórias.” Retratos esses costurados no corpo do homem, do poeta que segue e ao meu ver esbarra em Cora Coralina e cai nos braços cotidianos de Adélia Prado sem percebe ou percebendo.
“Quando volto, não tenho mais os meus brinquedos, vilmente roubados por duendes engravatados que nem ao menos a porta fecharam...” Nesse verso João Possidônio Jr, reflete o sentimento de uma civilização inteira que teve sua inocência roubada pelos valores da pretensa realidade, dura e fria. Diz Raul Seixas: “ A realidade do universo é a prestação que vai vencer.” Atesto essa verdade aqui na minha própria vida, olhando para esses papéis que ainda não estão carimbados pelos lábios do caixa eletrônico.
“Ainda retenho nos dedos o toque macio do cabelo fino da garota da escola.” ”Nos dias de hoje eu te quero vivo...” porque o que foi vivenciado é semente se contorcendo entres os grãos da “terra tombada” pronta para expor suas folhas ao mesmo outro sol de todos os crepúsculos e infâncias. “Não me apaga a luz daquela estrela cadente riscando o escuro do céu, numa noite sem luz e sem postes na rua naquele pequeno canto de terra nua.”
“A poesia vai muito além do poeta”, nem as sombras da morte poderão separar a poesia e o poeta, são dois corpos, duas retas ou pontes que se encontram aqui e para lá dos limites do logos.
Foi me pedido fazer uma apresentação dessa seleção de poemas desse meu irmão João Possidônio Jr, creio que não fui capaz, apenas tentei cometer o poema com ele, fazer apliques pelos cabelos de seus poemas. Que as pessoas leiam com olhos de criança e passarinho o que esse irmão poeta escreveu.
Diz ele: “dividi o livro em partes mas nele me mostro inteiro.” Se queres me conhecer, mergulha com todas as patas nesse redemoinho de versos gestados por essas acrobáticas mãos que pegam a faca para transformar a esférica taquara em sutis varetas.

EDU PLANCHÊZ
Rio de Janeiro, 01 de julho de 2008.

08/12/2008

Joca Faria

Pomos fogo na palavra...que incendeiam o mundo após ler Edu Planchez me incendeio e viro cinza...E VOLTO A NASCER...LER UM VERDADEIRO POETA...E TORNAR-SE UM...SUAS PALAVRAS DE OURO ADENTRARAM AO MEU COROÇÃO....SUA POESIA ME INSTIGA...DERRUBO SUAS DUZIAS DE OVOS ...QUADRADOS AO CHÃO E NÃO QUEBRAM SÃO DE OURO...HÁ CALOPSITA ESTÁ EM SILENCIO...NESTA MARAVILHOSA TARDE DE UM VERÃO OUTONAL...DORMI...POR SETE NOITES ESPERANDO O SOL NASCER DENTRO DE MIM...AINDA É TREVA DENTRO DE MIM...TENTO ACENDER UMA VELA EM DIREÇÃO AO MEU SER...AINDA NÃO SOU...NÃO SOMOS...MEUS EUS SE DIVERTEM ...GUIANDO...ME NA ESCURIDÃO...AINDA SOU CEGO...DESGUSTO...DENTRO DE MEU SER A INSUSTENTAVEL POÉTICA DE EDU...ELE MEU PAI,,,MINHA MÃE...DANÇAMOS CIRANDAS ...NO UNIVERSO...QUERO DESPIR-ME EM PRAÇA PÚBLICA E CANTAR QUE SOMOS ETERNOS....MAS AS CONVENÇOES SOCIAIS NÃO NOS PERMITE...SOU PROFETA OU POETA? NUNCA SEI? QUEM SABE...VEJO DOZE MULHERES DANÇANDO NUAS EM PLENA PRAÇA AFONSO PENA...
Doze mulheres querendo fazer amor... em plena rua...ando nu neste deserto urbano...agora ando só...o tempo todo leio o horóscopo feito pelo profeta quiroga nas páginas do vale paraibano...SEMPRE LEIO ESTE PROFETA QUE Sintetiza TUDO O QUE SENTIMOS EM POUCAS MÁGICAS LINHAS...ELE É POETA E NÃO SABE...
NÃO SEI DE MIM NÃO SEI DE MIM CANTA SECOS E MOLHADOS...REPITO SEUS VERSOS MAIS DE TRINTA ANOS DEPOIS...ONDE ESTÁ AQUELA DUZIA DE OVOS DE OURO...NÃO QUERO NADA DA VIDA HÁ NÃO SER VIVELA....
Não sei de nada ...quero tela em minha cama...não escrevo alcova...para simplificar estes versos ...desculpem sou poeta ...não cabe a mim a simplificação....quero fazer bolos de ouro...e devoralos...todos ....novamente leio quiroga...novamente...rio de mim mesmo...sou normal completamente ...normal...canto o meu poema...meu canto te encanta...na tarde de outono....ainda não sou....

João Carlos Faria

01/12/2008



A escrita cantada



A diferença entre Caetano Veloso e eu é a fama, nada fico a dever a nenhum poeta do planeta, nenhum mesmo. Não invejo o espaço que as pessoas conquistaram a duras penas no coração do mundo. Mas afirmo que minha produção literária e minhas canções viscerais não devem nada a ninguém. Confio profundamente em meus filhos poemas e canções, não guardo sombra de dúvidas que querendo ou não já fazem parte da história pulsante da arte viva da civilização humana, e é uma questão de tempo para que se tornarem conhecidas, aplaudidas, copiadas, imitadas por todos os povos.
Falem o que quiserem falar.

Quando comecei a cometer a poesia, falei pra mim mesmo " serei um dos maiores do mundo", mas jamais concebi caminhar poéticamente sem o lastro da música. Caetano Veloso sempre foi para mim um poeta luminoso que me apontava caminhos, sempre o vi como um deus; se hoje consigo me expressar com habilidade nas letras, devo muito a esse mestre guia espiritual humano de uma civilização inteira. Juro que tremi quando o encontrei lá no Letras, não sabia onde pôr a cara, as mãos, o corpo inteiro. Não sei se canto bem ou mal, mas gosto de gerar canções, usar as vísceras para isso fazer. Sei que o poema é música e caminha com sua próprias pernas sem precisar do complemento instrumental. Adoro cantar e continuarei cantando, sabendo sim que a poesia é o meu fluxo principal. Tenho como espelho nesse translado cantante o exemplo de Bob Dylan, Bono Vox, Cazuza, Jim Morrinson, Renato Russo... entre outros irmãos da escrita cantada. No meu entender, levar a visceral poesia para o pop, para o rock, para a canção é uma forma mais extensa de adentrar-se pelos lares desse país mágico, sonho do novo, nação de todas as nações (Tico sabe disso). O Brasil é negro/índio, terra perfeita para o oculto fazer sua gira. Nós aqui no papel de gira mundos, prontos estamos para rufar os tambores da selva absoluta. Para isso venho me preparando há anos, construindo célula por célula esse universo contagiante, estudei canto, aprendi de certa forma tocar um instrumento (e "como é bom poder tocar um instrumentú"), juntei músicas, pessoas, montei uma banda (BLAKE RIMBAUD) . Varei esse país com meu canto espada de orixá de fogo, agora e pra sempre. Os livros também virão. Eu tenho um sonho e esse sonho é terremoto abrindo o chão e as cabeça.

Edu Planchêz
Nenhuma resposta ardendo nas perguntas que faço. Um batalhão de corações saltam de meu tórax e seguem marchando em tua direção, na direção de ninguém também. Eu eu fosse somente sexo sem coração você me queria.